Na estrada, vermelha, estreita
Passa o carro de boi,
Com seus passos lentos
Tranqüilos, sem pressa alguma.
Em cima vai um senhor,
Cabelos brancos
Boné na cabeça, compenetrado.
Em sua mão a vara cruza o ar
E de forma forte, mas com carinho
Atinge os bois, que já sabem,
Está na hora de andar mais rápido.
O som que se ouve,
A não ser o berrado do gado atrás da cerca
Que parece cumprimentar o companheiro que passa
Ou do bem-te-vi que ao longe
Entoa seu hino,
É a voz do condutor que grita
MARINHEIRO, MARINGÁ
Em sua boca o velho cigarro
Feito com fumo em corda
E a fumaça que sai
Voa e diz olá ao dia maravilhoso.
Aos poucos, ouvem-se cachorros latindo,
Defendendo a sua casa,
Defendendo-a de um perigo,
Que até o momento inexiste.
Assim continua a caminhada
Uma hora, ou até mais,
Naquela paciência inabalável.
Não reclama,
Não estressa,
Só trabalha,
Trabalha exageradamente
Pois só assim ele pode dizer:
—Sou feliz!!!
Muito bom esse texto amigo...você tem talento pra escrita.
ResponderExcluirObrigado pela presença em meu blog.
abraços
Hugo
Bonita sua história meu amigo...
ResponderExcluirobrigado pelas palavras de força...viu.
abraços
de luz e paz
Hugo
Adorei teu blog! Belíssimo!
ResponderExcluirGosto de conhecer pessoas inteligentes, observadoras e sensíveis, ainda mais qdo se trata de um homem!
Já estou te seguindo ...
Se puder visita meu cantinho tb, que é feito com muito carinho.
Bjs doces!
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(¸.·´ (¸.·` *♥ Jussara Christina ♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥
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ResponderExcluirAlê que lindoo. Adorei a poesia *__*
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