domingo, 20 de setembro de 2009

Galera, a minha amiga Josie me deu a árdua tarefa de dar cartão vermelho pra umas pessoas e coisas por aí, vamos lá então:






1- Guerras
2- Precariedade da Educação no Brasil
3- Decadência da Saúde Púlblica no Brasil
4- Corrupção
5- Consumismo exagerado
6- Acidentes em geral
7- Músicas para maiores de 18 anos
8- Músicas sem letra e sem melodia
9- Psicoadaptação com as mazelas sociais
10- Aqueles que deixaram de sonhar




Passo o bastão para:


Juliano
Hugo
Cris
Débora
Dan




Até mais...


Ps. Voltaram as minhas aulas e por isso estou um pouco mais ausente deste espaço que tanto amo, na verdade passo por aqui todo dia para dar uma olhada nos comentários mas postar fica um pouco mais difícil, tentarei não deixar tão desatualizado o meu blog que, aliás, amo muito, sempre que der eu posto coisas novas, obrigado pela compreensão e até mais

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Utópico

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Utópico


Secam-se as lágrimas
Roladas em razão de um tempo insano
Tempo de mortes e guerras
Tempo de fúria e destruição

Abrem-se os sorrisos
De alegria e louvor
Porque já se foi aquele tempo
Aquele tempo insano
De morte, guerras, fúria e destruição.

Abrem-se os sorrisos
Porque todo sofrimento sublima
Desaparece em meio ao vento
Da noite estrelada

Abrem-se os sorrisos porque tudo mudou
Das trevas veio a luz
Da destruição a construção
Do medo a coragem
Da luta a vitória
Do cego a visão

Sorrisos as abrem
Em louvor á tudo que há de bom
Porque o ruim...
O ruim já se foi!!!


Isto pode deixar de ser utópico e virar realidade, basta que cada um de nós faça a sua parte, pensem nisso.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Tributo aos meus amigos

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Medo do abandono

Tenho medo de ser abandonado
Não abandonado por meus amores
Pois são estes efêmeros.
São chamas que se apagam
Ao balancear de ventos fortes
Que anunciam as tempestades.


Tenho medo que me faltem os amigos
Que eles me abandonem
Que me falte o brilho de seu sorriso
E a melodia de suas vozes
Ao entoar lindos hinos de alegria.


Tenho medo que as amizades virem cinza
Em meio ao fogo de um momento
A raiva de um instante
A discussão de um minuto
O estopim de uma palavra
Mal dita e mal entendida.


Tenho medo de que a distância
Por mais perto que pareça
E mais longe que seja
Seja um precipício, intransponível
Vigiado por um rio profundo
E inquietante em seu percurso,
Que evita que nos aproximemos novamente,
Que lembremo-nos dos bons tempos.


Tenho medo de que meus sonhos
Se tornem ambiciosos demais
E sufoquem os sonhos de meus amigos
Tenho medo de que meus sonhos
Se tornem inquietantes demais
E que em busca de realizá-los
Eu me esqueça de minhas amizades.


Tenho medo de acordar
E descobrir que as amizades
Eram apenas sonhos.


Tenho medo de dormir
E descobrir, ao acordar,
Que meus amigos se foram.


Tenho medo de dormir novamente
E mais uma vez acordar
Dormir, acordar,
E não desfrutar do prazer que amigos nos dão.


Tenho medo de ser eu
Sem ter você, amigo
Companheiro, chato
Brilhante, sincero,
Falso, inteligente...
E todas as faces que você tem
Quando eu preciso delas
E, mesmo sem dizer nada,
Você sabe qual deve usar.


E ao mesmo tempo em que tenho medo
Tenho esperança
Esperança de que nunca me falte amigos
Esperança de que nunca eu perca amigos
Esperança, ESPERANÇA.


Tenho esperança
Esperança de que as cinzas das discussões
Geradas em meio ao fogo de um momento
Em meio a raiva de um instante
Em meio a discussão de um minuto
Em meio ao estopim de uma palavra
(Mal dita e mal entendida)
Seja matéria-prima da ressurreição
Assim como Roma voltou das cinzas,
Assim como a fênix ressurgi das mesmas.
Ambas mais fortes, mais inabaláveis,
Mais tudo.


Se eu acredito ser possível tais coisas?
Eu acredito em tantas coisas más que o mundo me impõe
Que acreditar em meus amigos
E a infindável amizade entre nós
É uma das maneiras de ser feliz.


A certeza de uma vida repleta de amigos
É combustível suficiente
Para a certeza e o desejo de viver.


E assim
Tendo a esperança do meu lado
Meu medo se dissipa
Esperança, como dizem,
É a última que morre
E enquanto ela não morrer a certeza continua
E uma luta também:
Viver com um infinito de amigos
E ter um infinito de amigos pra viver.


Amigos, um abraço e obrigado por tudo