sábado, 20 de agosto de 2011


Homenagem á Caculé:



Eu sentei na frente do computador
Com uma grande obrigação
Tentar escrever algo
Que descreve este rincão

Caculé, jovem cidade
Ainda na mocidade
De seus 90 e poucos anos
Ainda assim com vaidade
Segue aos poucos a realizar seus planos
De ser cada vez mais acolhedora
Da massa sonhadora
Que vem aqui nos visitar.
Acolhe gente de longe
De onde o vento se esconde
De onde não consegue ventar.

Surgiu de uma lagoa
Cujo escravo se deparou
E não por uma coincidência atoa
Por ela se encantou
Por ali já foi ficando
Morando e plantando pra poder sobreviver.

 Sua dona sentindo sua falta
Resolveu por ele procurar
Deparou-se também com a lagoa
Ficou sem o que falar
Apaixonou-se por ela
E não demorou para ali também morar

D. Rosa Prates
Fazendeira de mão cheia
Construiu a sua casa
Onde hoje o sol clareia
Lugar que já foi moradia
Linda e exuberante mansão
Aparece hoje em dia
Para servir á educação.
 
Ao Sagrado Coração de Jesus
Ela doou um terreno
E neste lugar abençoado
Aos poucos, desde pequeno
Surgiu um povoado.
Onde o santo erguia os braços
E abençoava seu povo amado.

Caculé foi crescendo
Mais bonita ficando
E lá nos idos de 1919
Foi logo se emancipando
Tornou se independente
Ainda mais imponente
Neste sertão baiano.

Falar de todos os prefeitos
Seria muito difícil
Todos foram eleitos
Para servir ao município
Porém de Miguelzinho não posso me esquecer
Pois ele fez bonito e ajudou Caculé crescer
Fez igreja, fez colégio,
Pra prefeitura fez um prédio
Fez a cidade aparecer.

Crescendo em liberdade
Hoje se encontra Caculé
Cada dia uma novidade
Algo pra aumentar a fé
Para mudar a realidade
Dar esperança aos desacreditados
Fazer sobrepor a verdade
Sonhar e fazê-los realizados

Dos sonhos da juventude
Algo a se encantar
Gosto não se discute
Amor serve para amar

Amo a minha cidade
Bonita por natureza
Cuja lagoa deu início
A esta imensa beleza.

Se o que escrevo parece surreal
Tenhas consciência de que não minto
Neste paraíso tropical
Imensamente feliz me sinto
Venha conhecer minha terra
Por aqui dar uma passeada
Veja nossa serra
Por onde canta a passarada
Venha também ver a lagoa de água tão cristalina
Chegar e ser bem recepcionada
Nesta terra de gente fina

Despeço-me deste falar
Preparo minha diligência
Fico com a alma lavada
Pois com louvor e inteligência
Nesta poesia pouco rimada
Falei da minha consciência
Da minha terra adorada
E assim com sapiência
Encerro homenagem á minha amada



Por: Alessandro Santos