Tudo se resume em uma conjunção de palavras
muito ditas e pouco exercidas: autoestima. Costumamo-nos a cuidar de muitas coisas no
dia-a-dia; alimentação, família, casa do cachorro, da vida dos outros, do carro
novo, da reforma da casa ou apartamento, entre outras; mas e do essencial? De nós
mesmos? De nossa alimentação, nosso sono, nossa qualidade de vida? E, principalmente,
e de nossa autoestima?
Autoestima é o querer-se bem, é tratar-se com
carinho, é saber-se especial, é ter consciência de seu caminho percorrido. Se todos
tivessem um melhor relacionamento consigo mesmo, talvez houvesse menos
depressão, menos angústias, menos dores.
Boa parte de nossas dores vêm de algo
emocional. Danos físicos advêm, por
vezes, de feridas da alma. Poucos sabem disto, poucos tomam consciência disto,
e poucos querem realmente entender isto, e sofrem, se desesperam.
E ai vem a pergunta: como ter autoestima se
eu não sou nenhum modelo de beleza, se não tenho uma carreira de pop star e se
não me vejo importante? A resposta é simples: você não ver motivos para ter autoestima
porque você procura-a de forma errônea. O primeiro passo para estabelecer uma
relação de amor próprio é se conhecer, é se olhar no espelho, não por um
minuto, não por uma eternidade, e sim pelo tempo necessário para que você faça
o seu inventário físico.
Procure neste inventário determinar quais os
seus pontos positivos, fisicamente falando, o que você acha que precisa mudar, onde
investir em sua imagem; é um tratamento no cabelo? Adotar uma postura mais
elegante? É emagrecer? É aquele cuidado com as estrias e celulites que você
anda sempre postergando? Ou na verdade não precisa fazer nada, sua imagem lhe é
suficiente. Só, por favor, não se culpe por nada, aqui não é um exercício de
cobrança e sim de autoconhecimento.
Após feito o inventário físico, comece o seu
inventário emocional, jogue fora todos os sentimentos e lembranças que fazem
você se sentir culpado por algo, ou que te deixam inferior ás demais pessoas,
aliás, nunca se compare a ninguém que não seja você mesmo, são vidas
diferentes, contextos distantes, sonhos e ambições próprios de cada ser.
Próximo passo: comece a praticar o gostar-se,
o admirar-se, e comece a entender o seu valor. Largue, por um momento que seja,
a modéstia; entenda que se alguém fala que você é o máximo não é apenas para
lhe agradar e sim porque você pode realmente ser o máximo, no mínimo para
aquela pessoa.
Por fim, chega a hora de se dar de presente
alguns mimos: pratique uma atividade física, alimente-se bem, durma bem, faça
tratamentos estéticos, faça atividades relaxantes. Se dê de presente uma
viagem, á marte se for necessário, ou á pracinha do bairro ou condomínio,
enfim, tire um momento seu, para se paquerar, se cuidar, se auto proteger de tudo
ou todos que te põem para baixo. Faça um pacto de amor eterno com quem mais
importa na sua vida, ela própria.
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Alessandro William S. Santos
(Fisioterapeuta, instrutor de pilates e
aspirante á poeta e escritor)
Lindo o texto.Preciso muito dessa autoanálise,principalmente da parte interna do meu ser.Minha autoestima ultimamente anda lá no pé.{risos} Vou pôr em prática tudo que aprendi aqui.Muito obrigada.
ResponderExcluirBeijos
http://girlbealtifull.blogspot.com.br/
bem que estou precisando fazer um inventario, e poder escrever.. 'O dia em que me amei de verdade...'
ResponderExcluirEu preciso me querer bem, eu vivo em função das pesooas que me rodeiam e necessitam de mim,me dôo inteira, mais na hora de me querer bem ...esqueço!!!!!!
ResponderExcluirEstou adorando os textos. Obrigada
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